Thursday 24 February 2011

Slovenia

Dia 6

passear por ljubliana- pontes, rio, pontes, pračas,subir, castelo, contemplar vista, centro da cidade, sono, edificio alto com esplanada no topo, contemplar vista, ir a casa, comer, dormir.

Dia 7- Um dia verbal na vida de um viagante.

andar pela linha de comboio,
ir ate parque, andar no parque,
descansar no parque,
ver arvores
tentar cortar arvore,
andar no parque,
escurecer levemente,
admirar neve no chao num dia de 15 graus,
Onde estamos?
tentar ir para casa,
cerca grande no meio do atalho,
salta-la,ver estatua de animal,
andar,
ver tabuleta com nome scientifico de animal,
aperceber que estamos no zoo sem pagar,
admirar coruja,
olhar para outra coruja,
fartar de coruja,
ver usro deprimido,
comentar urso deprimido,
andar,
contemplar lobo psicotico a andar em ciculos,
entrar numa casa de cheiro peculiar
admiar repteis,
herbivoros,
sair,
ficar frio,
fartar do zoo,
tentar ir a boleia para casa a andar,
andar,
encontrar chapeu da hello kitty,
nao serve,
andar,
por na cabeča na mesma,
falar portugues
ser ouvido por um portugues
saber que ele tem o mesmo nome que eu,
receber informacao da festa do erasmus hoje,
tomar nota de aparecer no dormitorio dele as 10,
andar,
tentar decorar caminho,
andar,
perguntar onde e o centro,
andar ate centro,
perguntar onde e supermercado,
miuda leva-nos ao supermercado,
falamos com a miuda,
dizer a miuda para ir ter ao parlamento hoje a noite,
miuda vai-se embora,
vamos a seccao de vinhos,
olhamos para baixo,
encontramos os vinhos de prečo baixo,
encontramos mais portugueses,
metemo-nos numa fila,
vamos para outra,
estou com o vinho na mao,
esqueco-me de pagar o vinho,
,andar,
andar, ver o mapa,
pensar que a casa da ana e perto,
andar,
andar,
andar,
andar,
andar pela linha de comboio,
contar dez passos e olhar para tras,
repetir isto a vez com pedro,
chegar a casa da ana,
contar o sucedido,
ouvir o sucedido a Ana,
comer comida mexicana,
telefonar a mae,
abrir vinho precocemente,
nao beber o vinho
tentar ler um livro,
comecar a ir para o dormitorio
abrir a garrafa de vinho
andar,
beber,
falar,
andar,
beber,
andar,
perguntar a um gajo o caminho,
ele vai conosco,
falamos com ele,
diz que vai fazer um fight club,
afinal tem 16 anos,
ofereco-lhe vinho,
recusou , ja vinha de uma festa,
,andar,
despedir do gajo,
andar,
andar
beber,
andar
mijar,
beber
,chegar perto do destino,
para uma miuda de bicicleta,
receber informacao para dormitorio 1
beber
acabar garrafa
meter a garrafa no vidrao,
entrar em edificio,
cumprimentar joao miranda2 e o roomate dele,
ir para cozinha
sentar
Pousar a garrafa2 na mesa,
falar com estudante de erasmus1,
chegar mais estudantes de erasmos,
contemplar estudantes de erasmus,
comteplar a estudante de erasmus,
dar um trago de vinho
falar com estudante de erasmos 2 e 3,
beber,
Falar com estudante de erasmos 4
beber
ficar com nauseas no estomago
perguntar onde os lavabos se localizam
ir para os lavabos
distorcer a cara a frente do espelho
mover o corpo de forma incoeirente
beber agua de boca na torneira
ajoelhar
expurgar os excessos e restos de baco
varias vezes
sentirmemais sereno
subir as escadas
comer pao na cozinha comum vazia dos dormitorios
descer as escadas e entrar na cozinha comum apenhada de estudantes
dizer a amigo que estou bem
ouvir estudantes a falar
sair do edificio com eles
andar e conversar com estudante de erasmus 5 por 500metros
andar
andar e conversar com estudante de erasmus 6 e 7 por 600 metros
chegar ao destino final-bar parlamento apenhado de gente
falar com Joao miranda 3
nao acreditar que ele tem o mesmo nome que eu
gemeo de joao miranda 3 junta-se a conversa -Antonio Miranda2
por a mao na cara
outro portugues chama-do miranda junta-se a conversa
referir o sobrenome comum que temos em tom mordaz
Joao miranda 2 junta-se a conversa
rir as gargalhadas
raparigas portuguesas juntam-se a conversa
conversar
conversar
pedro junta-se a conversa
vou com pedro la para dentro
nao nos deixam entrar por causa do cigarro
acabam o cigarro
entramos la para dentro
contemplar pessoas dentro do bar
espermermo-nos obliquamente atraves do bar
Falar com miuda eslovena
 Ter conversacao estrmamente filosofica com miuda eslovena sobre uma serie de topicos(1hora e 30 minutos)
ver inacessibilidade da miuda eslovena universitaria com 3 trabalhos, namorado e a resguardar os valores das amigas com uma enchaqueca no estado actual,para dancar
despecome dela
vou a procura de pedro
vamos embora
sentimos o vento frio
caminhar para casa
caminhar para casa
caminhar para casa
caminhar para casa
caminhar para casa
Correr para casa
corremos aos zigue-zagues para casa
cansamo-nos
sentimo-nos com fome
devoramos um cachorro
tiramos do porta tabuleiros mais comida semi-comida
devoramos aquilo
caminhar para casa

caminhar para casa
caminhar para casa
caminhar para casa
caminhar para casa
perguntar por direccoes
caminhar para casa
caminhar para casa
caminhar para casa
caminhar para casa
caminhar para casa
caminhar para casa
caminhar para casa
caminhar para casa
caminhar para casa
finalmente chegar a cazzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz.........

Tuesday 1 February 2011

 Dia 31 - Peintures haïtiennes

Custou a acordar as sete e so ao terceiro toque e que me pus em pe.pusemos os colchoes de lado.quando tinha-mos tudo pronto comecamos a procurar as coisas que nos faltavam- eu ja tinha encontrado o livro lost word e faltavame encontrar os oculos e ao pedro era a bateria do portatil.Por baixo do banco escondido entre roupas estavam os meus oculos, com uma lente saida.Vi que um parafuso tinha-se desenrroscado e estava perdido.Nao o encontrei.170 euros para um par de arames e argolas de metal para ao fim de uma semana estarem com um parafuso desenrroscado que nunca mais se encontra. O pedro encontrou a sua bateria-comemos uma sandes e estavamos no ir

descemos as ramblas ate ao metro, passei atras do pedro sem pagar, e depois apanhamos o comboio para fora da cidade como se fosse-mos para o aeroporto.Fizemos o que o Hitchwiki disse e em 10 mins estavamos na estcao de servisso.Era daquelas com restaurante por isso eu fiquei na bomba e o pedro a porta do restaurante para  ser mais produtivo.Passava muinta gente, mas uns iao para aqui perto e outro mentiam com a mesma frase, so ao fim de uma hora e que tinhamos boleia para frança.O pedro conseguiu uma boleia de um maroquino apreensivo.Tinha um mercedes de 1967.

Quando acordei ele estava a dizer para sairmos.Ficamos na estacao de servico antes da fronteira, e pensamos que ele nos levava mais longe.Nao interessa.So um momento depois e que me apercebi que estavamos na fria estacao de servico de La Jonquera, a temida, amaldicoada e mal falada por camionistas, cheia de "marroquinos do caralho" gatunos de camioes e prostituicao.Haha, nao vi nada disso.Demorou-nos tambem um bom pocado a arranjar boleia de um frances com um riso nervoso para uma estacao a 100 km de montpelier

era pai meio dia quando chegamos la.Estava muinta gente naquela estacao ventosa.O tempo que demorei na casa de banho foi o tempo do pedro a arranjar boleia.Estranhei o senhor estar tao sorridente a falar com o pedro, e quando me aproximei aprontou-se logo a cumprimentar-me.Chamava-se Bruno.tinha oelhas saidas e cabelo curto.Metemo-nos no desarrumado carro de bruno, que parecia ser um carro de 2 lugares mas afinal tinha ali um espacinho atras, ao lado de papeis,lenços usados, caixas vazias e ferramentas para trocar peneu.Fiquei la espremido no banco de tras.Ele era muinto simpatico, disse que cresceu no gabon e que la andava sempre a boleia.Ofereceu-nos uma pastilha enquanto disse que trabalhava com bijou.O pedro falava melhor frances que eu, por isso falava mais tambem.

 Quando chegamos a Montpelier ele ofereceu-se para uma visita a cidade de carro, ao qual nos dissemos sim com agrado.Depois de nos mostrar e falar  sobre aquela simpatica cidade, subimos o centro interdito a carros com a viatura dele(ele tinha casa la).Ele nao apitava nem se stressava pelos transiuntes que andavam a nossa frente.Ao passar ao lado de um restaurante com as cadeiras de esplanada demasiadas postas na estrada, ele com um sorriso na cara, muinto calmamente abiru o vidro do seu carro e afastou as cadeiras que roçavam no seu espelho lateral esquerdo.Chegamos a sua loja de bijutaria e fomos as trazeiras, onde ele tinha uma especie de armazem catacumbas com mais de 1000 anos, onde eles tinha la, espalhado no chao, montes de bijutaria e pecas de arte.Numa sala ele tinha num estendal montes de pinturas em tecido africanas e haitianas e asiaticas.Gostei especialmente das haitias, ram cheias de cor e de um estilo peculiar. Depois ele disse que nos levava mais adiante  no caminho .Ao sair da cidade, deu dinheiro a uma senhora idosa que estava a pedir num sinal vermelho, e esplicou-nos que alguns idosos tem pensoes de cento e tal euros por mes, o que nao e nada em frança.

O bruno ja nos estava a levar longe da sua cidade, e nao e que nos levou mesmo ate Marseillha!Passando por quatro portagems e ficando nas filas lentas a entrada de marseillha, tipicas das grandes cidades, tinha de lhe convidar para ir conosco ate ao irish pub o,Malleys nas docas, onde tinnhamos combinado estar com a nossa couchsurfer daqui a uma hora..tinha ja trocado desde a cidade para a frente do carro, mas nao sei porque mas o meu desconforto passou de um fisico para um mental.La fomos ao irish pub, e ficamos la fora. O pedro disse que uma cerveja qui era 7 euros e perguntou o que e que nos queriamos.Eu nao queria nada e o pedro foi pedir para cada um um sumo de laranja.perguntei-lhe se tinha familia aqui em marseilhe, para cortar aquele silencio constrangedor.Ele disse logo que era gay, o que me apanhou um bocado de surpresa.Fiquei calado e ele a enrrolar um cigarro ate o pedro vir com as bebidas.Passou um rato grande para baixo da plataforma onde estavamose e Pedro fez uma cara de nojo.eu e o Bruno rimo-nos.Ele disse que no Gabao havia ratos do chao ao tecto.Depois ele foi-se embora e despedimo-nos dele com um abraço.

Contei ao pedro o que o gajo me disse.Ele nao fez caso disso.Pergunte-lhe se escreveria isso no seu diario.Ele disse que nao, que isso nao alteraria os eventos de maneira alguma.

Passado um pouco a nossa anfitrian vem e pedro disse que ao era-mos nos,entao ela foi a mesa atras de nos e cumprimentou umas amigas, e so depois viu que eramos mesmo no e comecou a rir-se e a tocar-nos para nos cumprimentarmos.Era muinto bela loira de porte pequeno,muinto  energetica e sorridente , e obrigou-nos a pedir bebidas que pagava ela porque chegara atrasada.Eles pediram uma cerveja e eu pedi uma cidra,nao curte muinto de cerveja disse eu a ela.Ela ou era maluca ou rica.Ela nao parecia que tinha 34, mas eu nao sei porque mas disse o contrario,ao que ela rematou com um fuck you frances e deu uma garlgalhada depois.Quando acabamos as grandes bebidas fomos para casa dela, as ruas vazias, e comemos um jantar delicioso que ela ja tinha feito de tomate com carne la dentro e arroz.E e o pedro estendemos o sofa dela e dormimos la juntos, cada um com os pes do outro virados para a cara,nao venham la a pensar presupostos.



Dia 1 de Fevreiro- Marseilha

Hoje tive um sonho deveras estranho de que so me ocorreu agora ao queimar as torradas no forno pro pequeno almoco do meio dia.Sonhei que o meu avo Miranda era a pesonagem do Prof.Challenger do livro the lost world, e o meu tio veio la a casa e trouxe um aparelho estranho que projectava filmes para os olhos das pessoas.Um desses Filmes era um jogo mesmo arcaico com poucos pixels.Tinha uma personagem em miniatura que nao saia do centro do ecra e que andava pela erva de forma familiar,o ecran ficou preto e apareceu UM MONSTRO!O meu Avo tinha inventado o jogo de pokemon!basedo nas suas  viagens a ilhas distantes onde eles existiam mesmo!!as imensas possibilidades deste facto e os eventuais processamentos aos gajos do pokemon iriam permitir-me ter fundos ilimitados para ir a essa ilha  que o meu avo conhecera...e viver para sempre como um treinador de pokemons numa ilha sem constrangimento social.

   Agora este sonho projectou-se na cabeça  quando o fumo injectou-se-me pelo nariz, e como inspirado pelo pivete da torrada comecei a escrever o sucedido.raspei o queimado da torrada, comi uma compota de maca e discuti com o pedro os couchs que tinhamos para italia, e estavamos la fora.

Tivemos sorte com o dia alegre e pusemo-nos a visitar a cidade.60 por cento da populaçao de marseilha sao arabes, e outros 15 por cento sao negros, uma coisa que e evidente ao caminharmos pela cidade.A multiculturalidade e espantosa em marseilha.mercados abertos, bancas ambulantes paradas a vender de tudo, laranjas, especiarias, doces, pastelarias.Pesssoas no sope da escada da porta de entrada a vender artesanato e bens de 4ºgrau de consumo.Avistamos ao fundo um edificio em arco com uma fonte gigante de motivos mitologicos, e subindo a fonte pelas escadas laterais chegamos a um parque, onde umas senhoras de meia idade atrevidas se nos meteram conosco.perguntao-nos sempre se somos espanhois.A verdade e que ja em franca parecemos turistas, eu todo apraltado e o pedro com a camara ao ombro e toda a gente olha para nos .discuti com o pedro a brincarquando e que lhe roubariam a carteira.Ele disse 2 e eu disse 3.Abril e maio.As apostas estao feitas.Comeca a roleta a girar.

penetrando pelo jardim vemos uma zona de aspecto de jardim lisboeta, a escepcao de uma fachada em pedra com uma cascata que dela brotava, onde um miudo brincava com uma pomba incomodada.pelos espacos entre as colunas da faicha via-se um viaducto que se estendia longe, mas o seu acesso parecia interdito.Ao inspeccionar a faixa de lado com maior cuidado vi que havia uma grade que se estendia ate um pequeno precepicio, e do outro lado da grade etava a ponte.Com cuidado passei a grade lateralmente pelo precepicio, saltei o muro e tava la.Chamei o pedro.Tinha de andar a beira do viaducto porque no centro estavam telhas.masi a frente havia um buraco nas telhas e vi a luz do sol a brilhar na agua a correr la abaixo.quando cheguei ao fim deste vi que tinha outra cerca e subi pela porta."havia um sinal do outro lado da porta que dizia alguma coisa como"Acesso interdito-perigo de prisao" em frances.vimos uns poneis ou potros do outro lado da cerca.estranho.

caminhamos por zonas menos nobres da cidade, e vi um sem abrigo a abrir caixotes do lixo grande a ver a sua sorte.mais a frente decidi fazer o mesmo.A sorte que tinha tido a dois dias nao podia ser desprezada.estava la dentro um quadro com estilo semelhante ao do crochet, com moldura em bom estado e tudo.apos uma inspeccao melhor encontro mais um semelhante a este. eu e o pedro decidimos pendura-los algures na rua.

penduramos o primeiro nas grades e qando estavamos a procurar lugar para pendurar o outro vimos, ao lado de um caixote, um monte de comida enlatada.Impressionante, so prai 3 latas e que estavam fora de prazo.Havia de tudo, desde polpa de tomate ate molho de bolonheza, ate algas para sushi havia!metemos tudonum saco e decidimos ir a casa.

Depois saimos outra vez e fomos as docas.Calcei as luvas .Encontrei 4 baguettes ao pe do sitio onde os barcos estavam atracados.Estavam mesmo boas?quem seria o tolo que as tinha deixado ali?depressa antes que o tolo viesse, fomos subir o monte ate a igreja la em cima,onde se tinha uma vista suprema para a cidade com uma mesa com a panoramica desenhada e catalogada.Desce-mos pelo outro lado e queriamos ir a praia, mas nao encontramos praia nenhuma.fomos ate a casa e o pedro comprou duas garrafas de dois euros.Chegamos a casa e contamos-lhe tudo o que tinhamos encontrado.ela ficou esbugalhada tanto como nos.Comecamos a preparar os preparativos para logo a noite, que ia haver um jantar com os vizinhos, no apartamento dela ou noutro.Ajuda-mola a fzer a comida, o pedro fez uma especi de tarte francesa - o quiche e eu fiz os preparativos de foi gras , chourico cortado em rodelas e salmao fumado em tostas de manteiga com limao.


Fomos la para cima onde era a festa.estavam la dois viinhos novos e uma vizinha bonita francesa.Foi uma festa bem regada de vinhos, boa disposicao e e bocas  semi-fechadas em forma de "o" e puchadas para a frente, para falar frances correctamente.Eu como sempre fiz um bocado figura de parvo de mim mesmo e arramei um bocado de vinho no chao e na camisa, pois  minha locomocao motora ja estava um bocado afectada.
28 , 29 e 30 de Janeiro- Vida deBarcelona

       As 8 horas de manha estavamos literalmente a acabar o cha  e a  despedirnos da Aldra .com as malas nas costas fomos ate ao metro, onde o Pedro comprou o seu bilhete para ate fora da cidade e eu disse que nao precisava de um."Nao vai haver problema, e so passar atras de uma pessoa."dizia eu, convicto.O bilhete do pedro nao dava para passar a entrada tipo cancela.Saltamos por cima dela com a CCTV ao lado.Estava a sentir-me um bocado sem autoconfiança e nao sabia se iamos conseguir fazer os 600 kilometros ate barcelona.Saimos do metro e apanhamos o comboio.Demorou um bocado, mas por fim tinhamos chegado a estaçao de Guadalajara.Tavamos com azar.A saida haviam 8 pessoas a monitorizar quem tinha bilhetre."Vai ai para o lado e espera que eles se vam embora""Caga, eles nao se vam embora, tenho d ir."Fui apanhado pelos gordos dos picas espanhois.Disse que tinha perdido o bilhete e o senhor grande disse que eram dez euros e cinquenta centimos.Pedi ao pedro e depois paguei-lhe quando pude tirar o dinheiro da mala."o barato sai caro".Fiquei um bocado frustrado pelo sucedido, ja tinha gasto quase 38 euros na viagem.Chegamos a estacao para talajara, a 7 kilometros daqui.Esperamos pelo aotocarro e eu tirei nilon da mochila e uma agulha e comecei a cozer as calças que se tinham rompido ontem a noite a fazer a cama, mesmo na zona pubica.1 euro autocarro.Chegamos a talajara e fomos em direccao a autoestrada para irmos a estacao de servico.o problema e que ela se situava no outro lado, e era preciso passar as vias com seguranca.Quando o ultimo camiaopassou, ja nos tinhamos passado os rails protectors e estavamos a subir os proximos."ja nao veem, Bora,RAPIDO!"e ao ouvilo saltei o outro rail que me bateu na canela de uma forma dolorosa.Fui pela a autoestrada a arrastar-me e consegui passar na boa,fomos por uma estrada sem carros  e num instante estavamos na estacao de servico.


tinhamos perguntado ao total de 2 carrosque la estavam e nada.passado 5 minutos veium um carro verde.Aproximamo-nos deles.Eram um casal de sul americanos.A mulher olha-nos com uma caRA de desconfiada quando pedro diz "puedes nos levar a zaragoza?"depois de eles terem dito que iao para la.Nesse isntante eu fiz uma cara de cachorro abandonado e ja tava feito.Eles dizeram que so iam comer uma coisa la dentro e depois iamos.Ficamos com o moral levantado e exitados quando apanhamos boleia do terceiro carro.Fiquei ca fora com o pedro a espera.Comecou a chover.Passado 15 minutos estavamos na estada com eles.Eram bolivianos.Depois de uma conversa agradavel cochilamos um pouco.Acordei e fiquei espantado.Estava a nevar e tudo branco.Contrastava com o vermelho argila dos precepicios onde a neve caia e nao pousava.Enormes polvos montes que passavamos no meio da espanha, a comprimentarem-nos e a adormecerem outra vez debaixo da neve brilhante.Adormeci tambem. acordei e ja estavamos quase ao pe da estacao de servico em que eles npos iam deixar antes de zaragoza.A senhora deunos umas bolachas marina e despedimonos deles.Ja nao estava a nevar, caia agora um pouco de chuva miudinha.10 minutos depois tinhamos uma boleia para barcelona.Quando chegamos a barcelona percebemos logo que era totalmente diferente de madrid, mais deinamica e variada em todos os aspectos.Ficamos a 20 minutos das ramblas.Tinhamos combinado dar um toque a mirelle quando chegassemos ao cerefur no meio da rua mais famosa da cidade.Qumprimentamos Mirelle que parecia um pouco introvertida e timida. Eu deduzi que fosse pela enorme borbulha que ela tinha no labio.Queria dizer a ela que nao importava aquilo, tambem tinha muintas.A casa dela era mesmo atras das ramblas.Que sorte tinhamos tido.Tava la a roomate dela australiana e um couchsurfer que pedroreparou que parecia ser o pesonagem pricncipal da paixam de cristo.HAha.Eles foi-se embora e Pedro e Mirelle foram buscar vinho e bebidas.

Anaise, o nome da autraliana, era uma miuda loira de 24 anos muinto porreira,aos 18 anos tambem tinha percebido que nao era aquele curso que ela queria e foi viajar pela europa.Todos lhe diziam que ela nunca iria voltar para a universidade mas 6 meses depois tinha-se incrito no curso de politica.

  Entretanto os outro chegaram com os vinhos e Comecamos a ter uma noite agradavel com a chuva e sons a cafe del mar como pano de fundo.Mirelle vez o cha e nos bebemo-lo.Ja nem nos lembra-mos das conversas depois. O  felpudo de Mirelle afastou-se.Parecia que nao gostava de cha.

  Passado umas horas vieram uns amigos la de casa- um brasileiro que tinha um caso com Anaise, mas que tinham um dilema de comunicacao visto que ele nao falava ingles e ela nao falava espanhol, e uma inglesa feia mas sorridente aue nos fez um jantar-ceia espectacular, omolete com vegetais.Entre jogos de cartas e gargalhadas.

Sabado

 acordamos em slow-motion com o sol a bater na cara enquanto as meninas brotavam da cama.Bebe-mos cha com elas.um dia radiante demais para o dia a seguir do vinho.


Eu vi um cartao com plantas  com folha de secagem para cha e Mirelle disse que estava a a crescer umas na varanda,mas que com o inverno teimavam por nao desenvolver.Vi-as e estavam verdes e pequerruchas.que pena.Saimos os dois e fomos visitar a cidade, mas logo que fechamos a porta o sol pareceu-se fechar sobre as nuvens e um mau tempo pairou sobre Barcelona.Mesmo assim, ainda fizemos uma visita a sagrada familia, pois hoje era o unico dia que dava para ver a igreja por dentro a borla, o preço normal e prai 12 euros.Ja tinha estado la uma vez, mas sem ter estudado as artes e agora parecia que a via pela primeira vez.pingava um pouco de agua e mesmo assim Estava uma fila do tipo do jogo snake dos nokia, prai com pontuaçao dois mil,a estendo-se pelo parque a frente, mas a cobra estava no nivel 6 e num instante estavamos la dentro.O pedro teimava para nao passarmos a frente na fila, por isso fiquei com ele tambem, um pouco triste porque achava que a diversao daquilo estava em andar na vertical ate chegar a igreja sem os segurancas verem, e nao andar na horizontal feito ovelha.Vi ate umas velhas pipis a saltarem a fila por baixo da fita-havia seguranças por todo lado, mas quem e que vai armar confusao por causa de um bando de velhas ricas cliches?

Pensava que la dentro nao havia nada para ver, mas aquela igreja podia-se orgulhar do seu interior.Um espectaculo estatico ,podia-se dizer ter sido feito por outra raca, noutro planeta,noutro tempo.Gostei das curvaturas daquilo tudo,a terminar sempre em angulos e dos vitrais mais brilhantes e das colunas cizentas esbranqueadas.Nao se pode olhar para o tecto daquela igreja sem se ter a boca aberta, literalmente.


seguimos para norte e depois para este(chovia bem agora), e  num instante chegamos a casa das mila e uma noites e ao andarmos mais um pouco vi-mos a casa plasticina Batllo.So lhe faltavam as purpurinas.


Voltamos a nossa zona, e depois de o gato saltar como uma lebre na praca catalhunha, abanamos a cabeca e decidimos decher as ramblas.Pedro decidiu comprar vinho para esta noite e fomos ao supermercado.FIQUEI NA FILA e o pedro foi a seccao dos compratimentos de vidro.E nao era que o gato disfarçado estava la outra vez....!
Olhei o gato com desdem desacreditado,como se lhe dissese para deixar de ser falso .

    "Estoy aqui  solo para comprar uma cola, hehe, y mira a esta cola..."

  Como ele teve graça pois estava numa fila gigante para comprar uma cola e cola significa tambem fila em espanhol, deixei o pequeno gato estar na dele.Ninguem pode vender gato por lebre, se sabes como a lebre caga e como o gato mia. 


    O pedro chegou com 5 garrafas de vinho e a noite comecou abebermos o vinho em copos de pescoco alto de plastico la em casa.Es comecei a ficar com um bocado de sono la para o meio da noite, quando estavamos a ir a direccao a um bar.parecia um pau sonambulo.De vez em quando, flipa-va e ganhava energia para armar confusao, bati com a palma da mao na face de um ingles que estava a falar com o pedro, ao qual ele pediu-lhe logo desculpa por mim e disse para eu nao voltar a fazer aquilo.Estava aborrecido de olhos semi serrados.Nao sei como e que fumei um cigarro.voltamos para dentro do bar e disse a elas que estava um bocado morto e elas perceberam como se fosse o ambiente do bar e concordaram e disseram que nos iamos embora daqui a um bocado.Nao sei porque mas saimos do bar cada um com um copo de vidro deles por baixo das calcas.


Domingo


   Acordamos mais tarde que ontem e fomos com Mirelle a um restaurante de Tapas perto da beira mar que ela disse ser do best.E era.Tinha ouvido falar de Tapas mas nunca tinha comido.E basicamente um conjunto de pequenos pratos, neste casso um conjunto de comida do mar toda frita com batatas fritas e limao a acompanhar.nao da para descrever o que e comer uma data de polvor fritos e calamares fritos com limao como um grande  pequeno almoco para comecar o dia.Mirelle foi para casa e nos fomos a praia naquele dia farrusco.



As nove, ja em casa,perguntei ao pedro se queria ir a caça no lixo, depois de uma tentativa a solo mal sucedida.Peguei no facalhote e na lanterna de explorador e fomos ao mergulho.Voltei ao mesmo sitio mas nao havia nada la.Perguntamos a um casal que estava a pedir comida no restaurante das pizzas que estava a fechar e eles disseram-nos que as 11 e meia deitavam  comida fora na 2ª rua a direita quando se vira-va na rua do Mcdonalds nas ramblas.no Maoz tambem deitavam comida vegetariana depois das 2ªs.eram mais que 11 e fomos ver aquilo.Chegamos ao maca meio das ramblas e viramos a esquerda.


"e esta a rua" disse o pedro ao ver umas tres pessoas a volta do lixo.Eu nao podia acreditar no que via.Umas 100 bagetes feitas num saco preto rasgado, e um casal e um senhor a tirar algumas.Desde sandes de atum a sandes de porco, estavam ali mil e uma alternativas que foram feitas hoje e deitadas fora quando a loja fechou.


    De repente o senhor abriu outro saco e mais 100 estavam a nossa vista.Senti vergonha daquilo tudo,como e possivel aquela cadeia de baguettes deitar aquilo tudo no lixo.Porcos.Nos escolhemos as melhores e metemos umas 15 sandes no saco.Quando toda a gente se foi embora, a maioria das sandes cheias jaziam ali no chao, sem bocas para alimentar.como aquele restaurante haviam mais de uma centena que faziam o mesmo.