Tuesday 1 February 2011

 Dia 31 - Peintures haïtiennes

Custou a acordar as sete e so ao terceiro toque e que me pus em pe.pusemos os colchoes de lado.quando tinha-mos tudo pronto comecamos a procurar as coisas que nos faltavam- eu ja tinha encontrado o livro lost word e faltavame encontrar os oculos e ao pedro era a bateria do portatil.Por baixo do banco escondido entre roupas estavam os meus oculos, com uma lente saida.Vi que um parafuso tinha-se desenrroscado e estava perdido.Nao o encontrei.170 euros para um par de arames e argolas de metal para ao fim de uma semana estarem com um parafuso desenrroscado que nunca mais se encontra. O pedro encontrou a sua bateria-comemos uma sandes e estavamos no ir

descemos as ramblas ate ao metro, passei atras do pedro sem pagar, e depois apanhamos o comboio para fora da cidade como se fosse-mos para o aeroporto.Fizemos o que o Hitchwiki disse e em 10 mins estavamos na estcao de servisso.Era daquelas com restaurante por isso eu fiquei na bomba e o pedro a porta do restaurante para  ser mais produtivo.Passava muinta gente, mas uns iao para aqui perto e outro mentiam com a mesma frase, so ao fim de uma hora e que tinhamos boleia para frança.O pedro conseguiu uma boleia de um maroquino apreensivo.Tinha um mercedes de 1967.

Quando acordei ele estava a dizer para sairmos.Ficamos na estacao de servico antes da fronteira, e pensamos que ele nos levava mais longe.Nao interessa.So um momento depois e que me apercebi que estavamos na fria estacao de servico de La Jonquera, a temida, amaldicoada e mal falada por camionistas, cheia de "marroquinos do caralho" gatunos de camioes e prostituicao.Haha, nao vi nada disso.Demorou-nos tambem um bom pocado a arranjar boleia de um frances com um riso nervoso para uma estacao a 100 km de montpelier

era pai meio dia quando chegamos la.Estava muinta gente naquela estacao ventosa.O tempo que demorei na casa de banho foi o tempo do pedro a arranjar boleia.Estranhei o senhor estar tao sorridente a falar com o pedro, e quando me aproximei aprontou-se logo a cumprimentar-me.Chamava-se Bruno.tinha oelhas saidas e cabelo curto.Metemo-nos no desarrumado carro de bruno, que parecia ser um carro de 2 lugares mas afinal tinha ali um espacinho atras, ao lado de papeis,lenços usados, caixas vazias e ferramentas para trocar peneu.Fiquei la espremido no banco de tras.Ele era muinto simpatico, disse que cresceu no gabon e que la andava sempre a boleia.Ofereceu-nos uma pastilha enquanto disse que trabalhava com bijou.O pedro falava melhor frances que eu, por isso falava mais tambem.

 Quando chegamos a Montpelier ele ofereceu-se para uma visita a cidade de carro, ao qual nos dissemos sim com agrado.Depois de nos mostrar e falar  sobre aquela simpatica cidade, subimos o centro interdito a carros com a viatura dele(ele tinha casa la).Ele nao apitava nem se stressava pelos transiuntes que andavam a nossa frente.Ao passar ao lado de um restaurante com as cadeiras de esplanada demasiadas postas na estrada, ele com um sorriso na cara, muinto calmamente abiru o vidro do seu carro e afastou as cadeiras que roçavam no seu espelho lateral esquerdo.Chegamos a sua loja de bijutaria e fomos as trazeiras, onde ele tinha uma especie de armazem catacumbas com mais de 1000 anos, onde eles tinha la, espalhado no chao, montes de bijutaria e pecas de arte.Numa sala ele tinha num estendal montes de pinturas em tecido africanas e haitianas e asiaticas.Gostei especialmente das haitias, ram cheias de cor e de um estilo peculiar. Depois ele disse que nos levava mais adiante  no caminho .Ao sair da cidade, deu dinheiro a uma senhora idosa que estava a pedir num sinal vermelho, e esplicou-nos que alguns idosos tem pensoes de cento e tal euros por mes, o que nao e nada em frança.

O bruno ja nos estava a levar longe da sua cidade, e nao e que nos levou mesmo ate Marseillha!Passando por quatro portagems e ficando nas filas lentas a entrada de marseillha, tipicas das grandes cidades, tinha de lhe convidar para ir conosco ate ao irish pub o,Malleys nas docas, onde tinnhamos combinado estar com a nossa couchsurfer daqui a uma hora..tinha ja trocado desde a cidade para a frente do carro, mas nao sei porque mas o meu desconforto passou de um fisico para um mental.La fomos ao irish pub, e ficamos la fora. O pedro disse que uma cerveja qui era 7 euros e perguntou o que e que nos queriamos.Eu nao queria nada e o pedro foi pedir para cada um um sumo de laranja.perguntei-lhe se tinha familia aqui em marseilhe, para cortar aquele silencio constrangedor.Ele disse logo que era gay, o que me apanhou um bocado de surpresa.Fiquei calado e ele a enrrolar um cigarro ate o pedro vir com as bebidas.Passou um rato grande para baixo da plataforma onde estavamose e Pedro fez uma cara de nojo.eu e o Bruno rimo-nos.Ele disse que no Gabao havia ratos do chao ao tecto.Depois ele foi-se embora e despedimo-nos dele com um abraço.

Contei ao pedro o que o gajo me disse.Ele nao fez caso disso.Pergunte-lhe se escreveria isso no seu diario.Ele disse que nao, que isso nao alteraria os eventos de maneira alguma.

Passado um pouco a nossa anfitrian vem e pedro disse que ao era-mos nos,entao ela foi a mesa atras de nos e cumprimentou umas amigas, e so depois viu que eramos mesmo no e comecou a rir-se e a tocar-nos para nos cumprimentarmos.Era muinto bela loira de porte pequeno,muinto  energetica e sorridente , e obrigou-nos a pedir bebidas que pagava ela porque chegara atrasada.Eles pediram uma cerveja e eu pedi uma cidra,nao curte muinto de cerveja disse eu a ela.Ela ou era maluca ou rica.Ela nao parecia que tinha 34, mas eu nao sei porque mas disse o contrario,ao que ela rematou com um fuck you frances e deu uma garlgalhada depois.Quando acabamos as grandes bebidas fomos para casa dela, as ruas vazias, e comemos um jantar delicioso que ela ja tinha feito de tomate com carne la dentro e arroz.E e o pedro estendemos o sofa dela e dormimos la juntos, cada um com os pes do outro virados para a cara,nao venham la a pensar presupostos.



Dia 1 de Fevreiro- Marseilha

Hoje tive um sonho deveras estranho de que so me ocorreu agora ao queimar as torradas no forno pro pequeno almoco do meio dia.Sonhei que o meu avo Miranda era a pesonagem do Prof.Challenger do livro the lost world, e o meu tio veio la a casa e trouxe um aparelho estranho que projectava filmes para os olhos das pessoas.Um desses Filmes era um jogo mesmo arcaico com poucos pixels.Tinha uma personagem em miniatura que nao saia do centro do ecra e que andava pela erva de forma familiar,o ecran ficou preto e apareceu UM MONSTRO!O meu Avo tinha inventado o jogo de pokemon!basedo nas suas  viagens a ilhas distantes onde eles existiam mesmo!!as imensas possibilidades deste facto e os eventuais processamentos aos gajos do pokemon iriam permitir-me ter fundos ilimitados para ir a essa ilha  que o meu avo conhecera...e viver para sempre como um treinador de pokemons numa ilha sem constrangimento social.

   Agora este sonho projectou-se na cabeça  quando o fumo injectou-se-me pelo nariz, e como inspirado pelo pivete da torrada comecei a escrever o sucedido.raspei o queimado da torrada, comi uma compota de maca e discuti com o pedro os couchs que tinhamos para italia, e estavamos la fora.

Tivemos sorte com o dia alegre e pusemo-nos a visitar a cidade.60 por cento da populaçao de marseilha sao arabes, e outros 15 por cento sao negros, uma coisa que e evidente ao caminharmos pela cidade.A multiculturalidade e espantosa em marseilha.mercados abertos, bancas ambulantes paradas a vender de tudo, laranjas, especiarias, doces, pastelarias.Pesssoas no sope da escada da porta de entrada a vender artesanato e bens de 4ºgrau de consumo.Avistamos ao fundo um edificio em arco com uma fonte gigante de motivos mitologicos, e subindo a fonte pelas escadas laterais chegamos a um parque, onde umas senhoras de meia idade atrevidas se nos meteram conosco.perguntao-nos sempre se somos espanhois.A verdade e que ja em franca parecemos turistas, eu todo apraltado e o pedro com a camara ao ombro e toda a gente olha para nos .discuti com o pedro a brincarquando e que lhe roubariam a carteira.Ele disse 2 e eu disse 3.Abril e maio.As apostas estao feitas.Comeca a roleta a girar.

penetrando pelo jardim vemos uma zona de aspecto de jardim lisboeta, a escepcao de uma fachada em pedra com uma cascata que dela brotava, onde um miudo brincava com uma pomba incomodada.pelos espacos entre as colunas da faicha via-se um viaducto que se estendia longe, mas o seu acesso parecia interdito.Ao inspeccionar a faixa de lado com maior cuidado vi que havia uma grade que se estendia ate um pequeno precepicio, e do outro lado da grade etava a ponte.Com cuidado passei a grade lateralmente pelo precepicio, saltei o muro e tava la.Chamei o pedro.Tinha de andar a beira do viaducto porque no centro estavam telhas.masi a frente havia um buraco nas telhas e vi a luz do sol a brilhar na agua a correr la abaixo.quando cheguei ao fim deste vi que tinha outra cerca e subi pela porta."havia um sinal do outro lado da porta que dizia alguma coisa como"Acesso interdito-perigo de prisao" em frances.vimos uns poneis ou potros do outro lado da cerca.estranho.

caminhamos por zonas menos nobres da cidade, e vi um sem abrigo a abrir caixotes do lixo grande a ver a sua sorte.mais a frente decidi fazer o mesmo.A sorte que tinha tido a dois dias nao podia ser desprezada.estava la dentro um quadro com estilo semelhante ao do crochet, com moldura em bom estado e tudo.apos uma inspeccao melhor encontro mais um semelhante a este. eu e o pedro decidimos pendura-los algures na rua.

penduramos o primeiro nas grades e qando estavamos a procurar lugar para pendurar o outro vimos, ao lado de um caixote, um monte de comida enlatada.Impressionante, so prai 3 latas e que estavam fora de prazo.Havia de tudo, desde polpa de tomate ate molho de bolonheza, ate algas para sushi havia!metemos tudonum saco e decidimos ir a casa.

Depois saimos outra vez e fomos as docas.Calcei as luvas .Encontrei 4 baguettes ao pe do sitio onde os barcos estavam atracados.Estavam mesmo boas?quem seria o tolo que as tinha deixado ali?depressa antes que o tolo viesse, fomos subir o monte ate a igreja la em cima,onde se tinha uma vista suprema para a cidade com uma mesa com a panoramica desenhada e catalogada.Desce-mos pelo outro lado e queriamos ir a praia, mas nao encontramos praia nenhuma.fomos ate a casa e o pedro comprou duas garrafas de dois euros.Chegamos a casa e contamos-lhe tudo o que tinhamos encontrado.ela ficou esbugalhada tanto como nos.Comecamos a preparar os preparativos para logo a noite, que ia haver um jantar com os vizinhos, no apartamento dela ou noutro.Ajuda-mola a fzer a comida, o pedro fez uma especi de tarte francesa - o quiche e eu fiz os preparativos de foi gras , chourico cortado em rodelas e salmao fumado em tostas de manteiga com limao.


Fomos la para cima onde era a festa.estavam la dois viinhos novos e uma vizinha bonita francesa.Foi uma festa bem regada de vinhos, boa disposicao e e bocas  semi-fechadas em forma de "o" e puchadas para a frente, para falar frances correctamente.Eu como sempre fiz um bocado figura de parvo de mim mesmo e arramei um bocado de vinho no chao e na camisa, pois  minha locomocao motora ja estava um bocado afectada.

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